domingo, 17 de janeiro de 2010

A maldade que faz bem...

Ainda ontem, ela vivia...
Era até alegre, embora
seus momentos escapassem pelos dedos
facilmente...
Se distraía e
se movia
de uma maneira normal
para quem, assim como ela
não vivia de fato.
Era acima do peso
era por vezes uma cachorrinha de madame
Que sai de casa mesmo que
passe horas apenas sendo puxada pela coleira.
Ela vivia...
Até ontem.
Hoje a matei!
Quer dizer, ainda suspira seus
últimos momentos
Ela é ruim, não morre fácil
E embora eu pudesse dizer que meu ódio
é momentâneo
fruto de alguma droga tão ruim quanto ela...
Não posso.
Estou lúcida, sóbria, e limpa...
E confesso os golpes dados
E já posso prever os futuros
Meu ódio a golpeará mais vezes
A cada sussuro, cada gemido
que tentar mantê-la viva,
serei ainda mais firme no meu propósito.
Sou pior que ela!
A justiça não poderá me punir por esse crime,
tenho certeza.
Não fiz mal a ninquém
Um suicído só envolve uma pessoa.
E essa, está morrendo...
Sem condições de responder
mais nada!

3 comentários:

Evelyne Freitas disse...

Nossa mary, que forte!
Intenso, profundo.

te beijo a alma!

Franzinha Aguiar disse...

to te achando complicada, confesso q as coisas nao tao muito claras pra mim! rsrsrsrs

bju

Wagner Trindade disse...

UaU!!! isso é show...
as vezes nos faz bem mesmo
bju


selinho dado pelo "Segunda Impressão"

segundo selo do "segunda impressão"

xique nú úrtimo...obg Evelyne !